FILME DE CULTO 6: FASTER PUSSYCAT... KILL! KILL!
Era uma vez um senhor chamado Russ Meyer. Este homem havia tido o melhor emprego do mundo, fotografando para a revista Playboy, até que se fartou das fotografias e resolveu enveredar por uma carreira no maravilhoso mundo do cinema. Filmou imensos filmes ao longo da sua vida, todos eles marcados pela rebaldaria e humor “kitsch”, mas foi muito perseguido pelas activistas dos direitos das mulheres, que o acusavam de machista, apesar de hoje em dia ser-lhe reconhecido o valor na criação das chamadas Riot Grrls. Ame-se ou odeie-se, há que dizer em sua defesa que Meyer era um homem generoso, preocupando-se sempre com todas as senhoras, especialmente com aquelas possuindo glândulas mamárias altamente desenvolvidas. A sua preocupação era tal que nos seus filmes só entravam meninas com enormes seios, acabando por ser essa a principal razão pela qual o seu nome entrou para a história do cinema. Essa e outra, que dá pelo nome de Faster, Pussycat... Kill! Kill!
Faster, Pussycat... Kill! Kill! (1966), é uma ode à violência e à emancipação da mulher, através da sua sexualidade. As pussycats, três strippers devidamente estereotipadas (temos a mázona vestida de cabedal, a loira tontinha com sentimentos e a emigrante ilegal secretamente apaixonada pela mázona), passeiam pelo deserto nos seus carros desportivos, rindo às gargalhadas sem se perceber muito bem qual é a piada... Entretanto, as meninas param o carro, tomam banho todas vestidas, discutem, andam à pancada umas com as outras, vão ficando semi-nuas... Até que chega um carro com um casal de namorados muito bonitos e arranjadinhos. Depois de dois dedos de conversa e de uma corrida pelo meio do deserto, a mázona do grupo resolve partir a coluna vertebral ao rapaz, drogar a rapariga e raptá-la, continuando o seu passeio pelo deserto rindo sem sentido...
Por esta pequena amostra do argumento, já se sabe que daqui não vem nenhum bom filme. Mas na realidade, Faster, Pussycat... Kill! Kill! é imensamente divertido e inconsequente. Os diálogos são de morrer a rir de tão maus, as cenas sensuais são forçadíssimas, temos violência a rodos, cenas dramáticas e tensas, senhoras atraentes q.b. e actores que não merecem essa designação... Tudo boas razões para irem à Fnac e comprarem este filme na secção de importação sem pensarem duas vezes. Atenção especial à banda sonora e à Pussycat loira, que, apesar de não saber representar, proporciona agradáveis momentos erotico-humorísticos ao longo desta película.
Trailer:
Faster, Pussycat... Kill! Kill! (1966), é uma ode à violência e à emancipação da mulher, através da sua sexualidade. As pussycats, três strippers devidamente estereotipadas (temos a mázona vestida de cabedal, a loira tontinha com sentimentos e a emigrante ilegal secretamente apaixonada pela mázona), passeiam pelo deserto nos seus carros desportivos, rindo às gargalhadas sem se perceber muito bem qual é a piada... Entretanto, as meninas param o carro, tomam banho todas vestidas, discutem, andam à pancada umas com as outras, vão ficando semi-nuas... Até que chega um carro com um casal de namorados muito bonitos e arranjadinhos. Depois de dois dedos de conversa e de uma corrida pelo meio do deserto, a mázona do grupo resolve partir a coluna vertebral ao rapaz, drogar a rapariga e raptá-la, continuando o seu passeio pelo deserto rindo sem sentido...
Por esta pequena amostra do argumento, já se sabe que daqui não vem nenhum bom filme. Mas na realidade, Faster, Pussycat... Kill! Kill! é imensamente divertido e inconsequente. Os diálogos são de morrer a rir de tão maus, as cenas sensuais são forçadíssimas, temos violência a rodos, cenas dramáticas e tensas, senhoras atraentes q.b. e actores que não merecem essa designação... Tudo boas razões para irem à Fnac e comprarem este filme na secção de importação sem pensarem duas vezes. Atenção especial à banda sonora e à Pussycat loira, que, apesar de não saber representar, proporciona agradáveis momentos erotico-humorísticos ao longo desta película.
Trailer:
Etiquetas: Faster Pussycat Kill Kill, Filme, Russ Meyer, trailers
A propósito de glândulas mamárias para quando a homenagem à Lolo Ferrari?
Mais um belissimo desafio prá minha mula
novembro 22, 2005
Caro falecido, não estava nos meus planos falar da Lolo Ferrari, até porque não conheço nada da senhora a não ser os seus poderosos seios. Investigarei e depois pode ser que aparece qualquer coisa...
» Enviar um comentário