OUTROS CULTOS 1: TASCA 7
quinta-feira, junho 16, 2005
Falando agora de outros tipos de cultos, gostaria de começar por falar um pouco de uma das melhores tascas de Leiria, que infelizmente vai caindo no esquecimento da população, a Tasca 7!
A Tasca 7, no meu tempo de estudante, era um antro onde Doutores e Semi-Doutores de capa e batina conviviam alegremente com trolhas e pedreiros com cimento seco agarrado às calças. Era um ambiente saudável e ameno, que descambava sempre em bebedeiras de caixão à cova!
Esta taberna, situada numa rua transversal entre a Praça Rodrigues Lobo e a Rua Direita, tem como nome original qualquer coisa como "O Retiro do Abade", mas é mais conhecida como Tasca 7 devido ao número que está na porta. A decoração está plena de motivos tauromáquicos, portanto, goste-se ou não de tourada, a conversa vai sempre parar a esse tema nas primeiras visitas ao estabelecimento.
Entrado na Tasca 7, depois de escolhida a mesa, lá vem o Sr. Carlos, sempre de fato e gravata como os taberneiros de antigamente, espetar uma garrafa de tinto na mesa. Depois é escolher o petisco. Aconselho a lentrisca, tiras de entremeada cortada aos pedaçinhos e regada com muito picante, como manda a lei. Fujam dos ossos cozidos. Não ligam muito bem com o vinho.
Gostaria de realçar que o Sr. Carlos não suporta fumadores compulsivos (eu era sempre moralmente obrigado a ir fumar para a porta), mas é uma joia de pessoa. Uma vez, depois de ter bebidos uns litros, esqueci-me do meu relógio na Tasca. Passado duas semanas, quando lá voltei, fui recebido com o meu relógio enfiado no gargalo de uma garrafa de tinto. Não são todos os taberneiros que fazem isto, digo eu que percebo de tascas!
A Tasca 7, no meu tempo de estudante, era um antro onde Doutores e Semi-Doutores de capa e batina conviviam alegremente com trolhas e pedreiros com cimento seco agarrado às calças. Era um ambiente saudável e ameno, que descambava sempre em bebedeiras de caixão à cova!
Esta taberna, situada numa rua transversal entre a Praça Rodrigues Lobo e a Rua Direita, tem como nome original qualquer coisa como "O Retiro do Abade", mas é mais conhecida como Tasca 7 devido ao número que está na porta. A decoração está plena de motivos tauromáquicos, portanto, goste-se ou não de tourada, a conversa vai sempre parar a esse tema nas primeiras visitas ao estabelecimento.
Entrado na Tasca 7, depois de escolhida a mesa, lá vem o Sr. Carlos, sempre de fato e gravata como os taberneiros de antigamente, espetar uma garrafa de tinto na mesa. Depois é escolher o petisco. Aconselho a lentrisca, tiras de entremeada cortada aos pedaçinhos e regada com muito picante, como manda a lei. Fujam dos ossos cozidos. Não ligam muito bem com o vinho.
Gostaria de realçar que o Sr. Carlos não suporta fumadores compulsivos (eu era sempre moralmente obrigado a ir fumar para a porta), mas é uma joia de pessoa. Uma vez, depois de ter bebidos uns litros, esqueci-me do meu relógio na Tasca. Passado duas semanas, quando lá voltei, fui recebido com o meu relógio enfiado no gargalo de uma garrafa de tinto. Não são todos os taberneiros que fazem isto, digo eu que percebo de tascas!